Curiosidades
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Fique sabendo A Escola Musical, sempre preocupada com a qualidade de suas aulas e métodos para a formação de alto padrão, fechou parceria com a empresa TKT – Assessoria Musical, de São Paulo. Desde 1988, a TKT oferece a seus alunos e escolas parceiras mais de 20 cursos criados pelos mais renomados músicos do país e os melhores materiais didáticos. Dia 15 de maio você já tem compromisso marcado com a Escola Musical. Para comemorar o Dia das Mães a escola fará uma apresentação especial na Casa da Cultura. Você não pode perder. “Quem canta seus males espanta”. Por isso a Escola Musical convida você a participar de nosso coral. As aulas acontecem todas as segundas-feiras, às 18:45.E para quem participar uma grande notícia: na edição deste ano da Semana da Música, em Outubro, o coral da Escola Musical fará sua estréia. Então se você gosta de cantar e tem as partir de cinco anos de idade, inscreva-se.
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Fora do currículo oficial brasileiro há muitos anos, a música está reconquistando seu espaço dentro das escolas particulares e municipais de 1º e 2º graus. Isto está ocorrendo devido aos novos “Parâmetros Curriculares Nacionais”, estabelecidos pelo Ministério da Cultura, que incentivam os estabelecimentos de ensino a incluírem a musicalização em suas salas de aula.A importância da música no desenvolvimento intelectual e emocional da criança e do adolescente foi percebido em Sertãozinho antes destes novos parâmetros curriculares, através da Musical.A Musical desenvolve estes projetos em escolas municipais e particulares da cidade desde 1994. As crianças começam a ser apresentadas ao universo da música a partir dos anos. Nessa fase, o trabalho procura despertar a atenção da criança para as músicas existentes no dia-a-dia.Segundo Eliana Girotto de Aquino, idealizadora do projeto na Musical, “Oferecemos subsídios para que as crianças conheçam todos os instrumentos existentes e os sons do cotidiano, como o de casa, da rua, dos pássaros etc.. Já os alunos com mais de sete anos recebem elementos teóricos e práticos, aprimoram o ouvido e a percepção, aprendendo a reconhecer as famílias dos instrumentos, estilos musicais, compositores e partituras”, completa Eliana.Ao ser incentivada por esse processo na infância, a criança sente-se incentivada a iniciar o estudo mais aprofundado de instrumentos. Dessa forma, a prática do ensino musical nas escolas acaba abrindo um novo mercado de trabalho para o músico. Porém, para lecionar em escolas é necessário formação em música com licenciatura e bacharelado, segundo as normas do ministério da educação.A movimentação em torno do ensino da música na escola vem ganhando incentivadores e adeptos. Várias cidades da região se mostram interessadas e elogiam o trabalho feito em nossa cidade.
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Musicalizar brincando Brincar é, indiscutivelmente, a maior atração para a criança. É sempre um momento sério onde a brincadeira é uma tarefa muito importante. Musicalizar brincando é um processo que completa o desenvolvimento da criança, que vai de encontro aos seus interesses e proporciona benefícios que ela própria não consegue avaliar, mas sentir.É vivenciando som e ritmo, através de jogos e recreações, que o aprendizado musical chega, hoje, às crianças. Foi-se o tempo em que uma aula de música era o tormento, onde os símbolos musicais apareciam como garatujas e representavam som e ritmo.Musicalizar, atualmente, é uma diversão. Os mesmos símbolos vão fazendo parte da vida da criança de uma maneira muito simples, alegre e agradável.A musicalização não significa levar a criança ao estudo de um instrumento determinado, formar a criança para ser um virtuoso ou qualquer coisa do gênero.O despertar musical na fase pré-escolar, desde o berçário (antes de 01 ano, aproximadamente) é uma riqueza incalculável para a formação educacional da criança.A música, além de suas próprias atribuições, sociabiliza e sensibiliza o indivíduo, desenvolve o seu poder de concentração e raciocínio, tão importante em todas as fases de nossas vidas. Auxilia, ainda, na coordenação motora e na parte fono da criança. A criança que escuta bem, fala bem e esse desenvolvimento do senso auditivo vem colaborar diretamente no processo de alfabetização e estudo de línguas estrangeiras.
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Ensinamento para toda a vida Sabe quem consegue está proeza?A aula de música é a resposta, e tem mais: ele ainda reclama quando acaba!Cenas como estas são comuns nas aulas de musicalização, onde crianças descobrem um novo mundo. Para muitos pais a musicalização infantil pode parecer apenas entretenimento. Mas, na verdade, ela é uma sólida ferramenta para a formação de um ser humano mais sensível, com maior raciocínio, auto-estima e segurança para enfrentar os obstáculos da vida.Em outros tempos, ter aulas de música era quase sinônimo de trauma para a criança. A maneira rígida de ensinar prevalecia. Os primeiros passos no piano, um dos instrumentos preferidos pelos pais, poderiam ser desastrosos, se o professor fosse muito exigente. Um grande erro daquela época. que ainda hoje é cometido. é querer que a criança domine o código musical, reconheça as notas e as escreva, para depois começar a ter contato com os sons. Nós, primeiro aprendemos a falar e só depois aprendemos a escrever. Com a música é a mesma coisa. Primeiro, precisamos escutá-la e só depois é que passamos para a escrita. Limites A criança não precisa ficar presa em uma carteira aprendendo teoria, mas isso não significa que o ensino de música deva se transformar numa simples recreação. Para efeito de aprendizado, o tempo é ainda mais precioso quando se tem cinco anos. Por isso, não devemos limitar a iniciação musical à improvisação, ao oba-oba. A criança não precisa disso, ela naturalmente já se sente à vontade para explorar novos sons. O professor deve ter em mente as decisões mais adequadas e encontrar o equilíbrio no aprendizado, sempre visualizando o potencial de cada aluno. Cada criança é um caso particular.Mesmo respeitando a individualidade, o professor não pode esquecer da importância das aulas em grupo e da experiência de tocar em conjunto. Em grupo, a criança reconhece limites e descobre o instrumento que melhor se adapta a ela.A idade ideal para o início da musicalização também é variável, mas o indicado é que as aulas sejam ministradas o mais cedo possível. A musicalização pode começar antes do primeiro ano. Nessa idade, a criança pode ter audições e ser estimulada por acompanhamentos rítmicos e cânticos, além de se trabalhar habilidade motora. Professores A motivação dos alunos precisa ser constante. O professor tem que ter muito dinamismo e sensibilidade para lidar com as crianças e contagiá-las. Por isso, o músico que quer se dedicar ao ensino precisa avaliar se está preparado para a função. Antes de colocar uma porta na porta de casa e começar a receber os primeiros alunos.O compromisso do professor é formar ouvidos sensíveis e indivíduos mais responsáveis que, através da música, conduzam melhor sua vida própria. Ter um bom mestre, alguém em quem nos espelhamos, é como encontrar o instrumento ideal, aquele que será nosso companheiro no universo da música. Ambos, o bom ensinamento e o instrumento escolhido, são para durar a vida inteira. O ato de formar indivíduos é sagrado.A criança logo percebe quando há incoerência entre o que o professor fala e o que faz. O bom mestre tem uma postura que cativa, pois ele respira a arte de ensinar e tem muito forte consigo a consciência da importância de seu papel.Os instrumentos de percussão - tambores, xilofone, metalofone - são os mais utilizados, mas uma corneta pode ser muito atrativa para as crianças.Aconselhamos os pais que só comprem um instrumento para os filhos após a criança ter explorado várias possibilidades e ter se decidido por um deles.A pessoa que passa por uma iniciação musical é mais concentrada e tem raciocínio mais rápido. O processo também auxilia no equilíbrio emocional. O convívio com ritmo e sons favorece ainda o aprendizado de línguas estrangeiras, que exigem rápida “adaptação do ouvido” a impactos sonoros diferentes.A música cria uma auto-estima na criança, ela fica feliz. É uma experiência fascinante observar o rosto de um aluno quando ele consegue tirar seu próprio som.
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Musicalizar brincando Desde a época primitiva a música era usada para exteriorização de alegria, prazer, amor, dor, religiosidade e anseios da alma.Cientistas têm pesquisado o poder da música na humanidade, e o resultado desse trabalho está alertando várias pessoas a redescobrirem essa fonte inesgotável de recursos para uma vida melhor.Algumas empresas já promovem concertos exclusivos para seus funcionários com o intuito de melhorar a qualidade de vida dos mesmos e, consequentemente, a produtividade. Acreditam que a música auxilia no relaxamento e concentração.Estão também investindo em equipamentos de som para que seus funcionários possam ouvir música de qualidade enquanto trabalham.Os principais empresários estão aprendendo a observar as semelhanças entre a organização empresarial e a organização de uma orquestra. Ambas buscam qualidade total. Cada músico tem sua função na orquestra, assim como cada profissional ocupa um cargo na empresa.Todos são igualmente importantes, porém o trabalho em conjunto é a chave do sucesso.A música atua no corpo e desperta emoções. Pode aumentar ou equilibrar o metabolismo, aumentar ou diminuir a energia muscular, acelerar a respiração ou diminuir sua regularidade, causar mudanças no volume do sangue, pulsação e pressão, interferir na receptividade sensorial, minimizar os efeitos da fadiga ou levar à excitação.Não é fácil encontrar uma só parte do corpo que não sofra influência dos sons musicais.O organismo reage de acordo com a origem das vibrações e características dos sons. O som age diretamente sobre o organismo porque é absorvido pelas células e órgãos e, indiretamente, por meio das emoções que interferem nos processos orgânicos.Uma “dieta sonora” deve ser praticada sempre que possível.Afinal, todos estamos sujeitos ao estresse provocado pelo simples fato de estarmos vivendo em sociedade.Essa dieta consiste em vários procedimentos, como tocar um instrumento, dançar, participar de grupos que cantam ou simplesmente ouvir música para relaxar. Sons adequadamente selecionados levam pessoas ao equilíbrio orgânico, mental e a ajustes de comportamento.Músicas em tom menor e ritmos lentos diminuem a capacidade de trabalho muscular.Acordes ininterruptos abaixam a pressão sangüínea e acordes secos e repetidos elevem-na. Ritmos irregulares do jazz e rock causam a perda do ritmo normal de batidas cardíacas. O rock eleva a pressão do sangue, portanto é nocivo aos hipertensos e, como as pulsações cardíacas afetam o estado emocional, esse estilo provoca tensão e desarmonia espiritual.Há pessoas que “curtem música pesada” e afirmam que é ótima para aliviar tensões e momentos de raiva. Alguns dançam e gritam enquanto ouvem esses sons em volume máximo. Dizem que extravasam os sentimentos negativos dessa maneira. Na verdade, essa experiência não tem sido comprovada pela maioria dos adeptos da musicoterapia.A música suave e os sons harmoniosos são os mais indicados e podem se tornar relaxantes, sedativos ou estimulantes, dependendo do ritmo musical. Este relaciona-se com a pulsação cardíaca normal de 65 a 80 batimentos por minuto.Quando o ritmo acompanha essa pulsação, provoca uma harmonização orgânica e o ouvinte tende a acalmar-se relaxar.Quando um ritmo musical é mais lento do que os batimentos cardíacos, ocorre uma certa ansiedade e inquietação, um desejo de acelerar o movimento da música; enquanto que os ritmos excessivamente rápidos provocam excitação, porque aceleram as batidas do coração. Músicas que transportam o ser humano ao íntimo de sua própria alma.Equilibrar-se e relaxar com a música é sinônimo de valorização pessoal. É vontade de adquirir autoconfiança e controle das emoções. É buscar nas experiências sonoras uma vida mais feliz.
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É automático! A gente pega o bebê no colo e imediatamente começa a embalá-lo, cantarolando alguma coisa. A música, seja na forma de canções rituais ou de cantigas de ninar, está presente no contato entre mães e bebês de todas as culturas do planeta. Mais do que um artifício para acalmar a criança ou fazê-la dormir, a música é componente indispensável nessa delicada relação. É também um importante instrumento para o desenvolvimento do bebê, como todas as mães do mundo parecem saber intuitivamente. Conotação emocional. O ouvido humano concentra não só as funções auditivas, como também é responsável pelo equilíbrio dos nossos movimentos. Daí o impacto sensorial que a música exerce sobre o corpo, e o poder dos diferentes ritmos de estimular as habilidades motoras e as percepções de tempo e espaço. Para os bebês, os sons e os ritmos, quando usados como acalanto, envolvem ainda inúmeros benefícios de conotação emocional e afetiva. Músicas suaves e relaxantes envolvem o bebê num clima de bem-estar e tranqüilidade e podem ser usadas para acalmá-lo, enquanto as músicas mais agitadinhas funcionam muito bem como “trilha sonora” para marcar momentos de brincadeira e alegria. Com essa indução, aos poucos sua criança se habituará a usar música como uma nova e poderosa linguagem capaz de modular e espelhar seus sentimentos: “Bebês que crescem em diálogo constante com a música tendem a se tornar pessoas menos ansiosas, mais confiantes e equilibradas”, garante a educadora Josete Feres. Música e desenvolvimento. Os efeitos da estimulação musical precoce em crianças estão sendo avaliados em pesquisas científicas. Os dados ainda não são conclusivos, mas profissionais ligados à música, educação, psicologia e medicina vêm concordando que os pequenos têm muito a ganhar, além da mera percepção auditiva mais sutil e aguçada. Estudos sobre a relação entre música e inteligência, por exemplo, mostram que crianças em idade escolar melhoram o desempenho em matemática com o aprendizado de um instrumento. Entre três e quatro anos, a habilidade espacial e a coordenação motora global se ampliam com aulas de piano. No que diz respeito aos bebês, a avaliação dos resultados é prejudicada pela barreira da comunicação, mas muitas pesquisas já apontam indícios de que eles são mais sensíveis à música do que se imaginava. Uma delas, realizada por Norman Weinberger, professor de Psicologia e Ciências Cognitivas da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, provou que já aos quatro meses os bebês identificam erros propositais em melodias que lhes são familiares. O psicólogo americano dedica-se atualmente a estruturar um centro de pesquisas inteiramente voltado ao estudo da influência da música sobre o funcionamento cerebral. Baseado na constatação de que o cérebro possui estruturas específicas para processar as ondas sonoras de natureza musical, Weinberger defende a tese de que a música não se resume a diversão e arte – é uma capacidade biológica que precisa ser estimulada, desde muito cedo, para possibilitar um desenvolvimento completo. O consenso entre os profissionais é de que não existe idade para começar. Muitos até defendem a estimulação do bebê ainda dentro do útero, dois meses antes do nascimento, quando sua audição está formada. Questão de gosto. Você, mamãe, pode ajudar nesse processo, em casa mesmo. O primeiro passo é simplesmente deixar a música rolar. Qual música fica a seu critério. Não há necessidade de escolher “música para bebê”. Alguns pediatras e psicólogos aconselham a música clássica, mas se o gênero não for de seu agrado, esqueça. Seu estado de espírito tem muito mais influência sobre o ânimo do bebê do que a mais delicada das sinfonias. Na verdade, o tipo de música não faz diferença, principalmente para os bebês mais novinhos. O importante é que ela esteja sempre presente, sem cair no exagero de transformar a casa num elevador de escritório, com aquela música de fundo baixinha e constante que, em vez de estimular a percepção, acaba virando um ruído a mais em meio a tantos outros. A música funciona bem quando apresentada num contexto especial, integrando outras atividades, como o brincar e o dançar. O contato com o som. Outras alternativas são os brinquedinhos sonoros e os instrumentos feitos especialmente para crianças. Não espere, entretanto, que seu filho saia logo tocando alguma coisa. O mais provável é que pianinhos, bumbos e xilofones sejam apenas ”castigados” por ele. Mesmo assim, estarão desempenhando um papel importante na preparação dos circuitos cerebrais da sua criança para a música. Na hora de escolher, dê preferência àqueles feitos especialmente para bebês, com materiais de sonoridade suave, sem arestas e pontas perigosas. O controle da voz. Não esqueça, porém, que o melhor instrumento que o bebê possui e precisa aprender a dominar é a própria voz. Estimule-o a conseguir isso, cantando para e com ele. Vale tudo, das cantigas de ninar tradicionais aos sucessos do momento, incluindo as músicas infantis com imitações de sons do cotidiano e de vozes de animais. Todo estímulo sonoro é positivo, e as tentativas que seu filho fizer de reproduzir os sons vão, com o tempo, ajudá-lo a descobrir a própria voz e seu jeito particular de cantar. E quanto mais cedo a criança aprende a cantar, menores as chances de que venha a ser um adulto desafinado, já que aprendeu a ouvir e modular sua voz. Se você precisa de mais inspiração para sair por aí fazendo duetos com seu bebê, basta lembrar as muitas quadrinhas musicadas, como “Serra, Serra Serrador ” e “Upa, Upa Cavalinho”, de origem folclórica, que aproximam gerações nessa troca cadenciada de alegria, afeto e carinho. Discoteca Básica: Algumas dicas para você montar uma seleção musical ao gosto do bebê. Melodias simples. Muitos compositores vêm se especializando na criação de repertórios voltados para bebês. Geralmente são melodias simples e repetitivas, semelhantes às das caixinhas de música. Mas é bom saber que o bebê pode acabar se sentindo incomodado pela monotonia.Os clássicos. A música clássica costuma ser uma boa opção, desde que você também aprecie o gênero. Deixe de lado as peças excessivamente tensas e dramáticas, como algumas sinfonias de Beethoven e Wagner, e aposte nos compositores de música leve e ligeira como Mozart. Letras fáceis. Quando o bebê estiver aprendendo a falar, escolha músicas de melodias simples e letras fáceis, para que ele possa compreender e decorar.Eliana Girotto de AquinoCréditos: Revista Crescer, julho/99, pág. 84.Fonte: Josete Silveira Mello Feres (Educadora e coordenadora das aulas de iniciação musical na Escola de Música de Jundiaí, SP)
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Uma sonata para nossos filhos Música para bebês. Será que isso é possível? Não falta inventar mais nada... Antes de pensar tudo isso, responda: qual é o sentido que nunca descansa, nem mesmo quando dormimos? Sim, a audição. A música, presente dos deuses da mitologia do mundo inteiro, é uma das formas mais profundas de arte. Penetra em nossa mente, agita nosso corpo e tem até o poder de curar. Mas não são todos os sons que carregam em si esse tipo de poder. Principalmente quando falamos – e esse é o nosso caso – de bebês ainda pequeninos. Eles começam a sentir vibrações logo depois da fecundação. A audição é o primeiro sentido que o feto, aos dois meses (ainda do tamanho de um morango), tem. Ele sente! O coração e vibrações internas do corpo da mãe, além das águas que o envolvem, formam, quem sabe, uma sinfonia, em primeiro lugar para sua pele, depois para seus ouvidos – ainda não inteiramente formados. Nunca mais – se ele não tiver o destino de Beethoven – ele deixará de escutar. Durante a gestação, os sons ficam graves, nos conta a musicoterapeuta Lilian Coelho. Ele ouve as mesmas músicas que sua mãe e poderá sentir o ritmo da dança, quando ela ensaia uns passinhos com o papai. Vai aprendendo, devagarinho, a saber a diferença entre os estados de espírito da mulher (que ainda é parte dele): pelo tom de voz ele identifica a raiva, a alegria, a tristeza, a angústia. Então vem o mundo. Além da luz diferente, há cheiros, gostos, texturas, temperaturas e, claro, milhares e milhares de sons. Há, às vezes, a sensação de que algo mudou. Ele já não é mais inteiro, precisa dessa pessoa maravilhosa para matar a fome, acabar com o desconforto e o tocar de forma carinhosa. O bebê tem alguma proteção para todos os sentidos: tato, paladar, visão e olfato são vigiados pela mamãe. Mas os sons lá estão, onipresentes. Não há fuga possível – a não ser um choro ou uma careta quando passa dos limites. Ordenadas em forma de música, ritmo, melodia, tom, timbre e harmonia, as notas da escala viram música e são percebidas como prazerosas. Pode apostar que seu filhinho vai gostar de escutar uma canção de ninar (principalmente porque você estará com ele no colo) ou uma rima bonitinha, que o faz sorrir (a essa altura ele já conquistou essa façanha). E assim, através de você, de sua voz, de seu corpo, seu pequeno bebê irá crescer e aprender milhares de coisas, até ganhar asas próprias e construir sua própria história.
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Pesquisa revela que estudantes de piano estão mais capacitados para compreender conceitos matemáticos e científicos.Crianças em idade pré-escolar foram dividas em 3 grupos: um grupo teve aulas particulares de teclado, de piano e de lições de canto. Um segundo grupo teve aulas particulares de computador. O terceiro grupo não recebeu nenhum treinamento .Aquelas crianças que tiveram treinamento de piano/teclado tiveram desempenho 34% superior nos testes que os outros – mesmo aqueles que receberam treinamento em computador."
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