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Musicalizar brincando

Desde a época primitiva a música era usada para exteriorização de alegria, prazer, amor, dor, religiosidade e anseios da alma.

Cientistas têm pesquisado o poder da música na humanidade, e o resultado desse trabalho está alertando várias pessoas a redescobrirem essa fonte inesgotável de recursos para uma vida melhor.

Algumas empresas já promovem concertos exclusivos para seus funcionários com o intuito de melhorar a qualidade de vida dos mesmos e, consequentemente, a produtividade. Acreditam que a música auxilia no relaxamento e concentração.

Estão também investindo em equipamentos de som para que seus funcionários possam ouvir música de qualidade enquanto trabalham.

Os principais empresários estão aprendendo a observar as semelhanças entre a organização empresarial e a organização de uma orquestra. Ambas buscam qualidade total. Cada músico tem sua função na orquestra, assim como cada profissional ocupa um cargo na empresa.

Todos são igualmente importantes, porém o trabalho em conjunto é a chave do sucesso.

A música atua no corpo e desperta emoções. Pode aumentar ou equilibrar o metabolismo, aumentar ou diminuir a energia muscular, acelerar a respiração ou diminuir sua regularidade, causar mudanças no volume do sangue, pulsação e pressão, interferir na receptividade sensorial, minimizar os efeitos da fadiga ou levar à excitação.

Não é fácil encontrar uma só parte do corpo que não sofra influência dos sons musicais.

O organismo reage de acordo com a origem das vibrações e características dos sons. O som age diretamente sobre o organismo porque é absorvido pelas células e órgãos e, indiretamente, por meio das emoções que interferem nos processos orgânicos.

Uma “dieta sonora” deve ser praticada sempre que possível.

Afinal, todos estamos sujeitos ao estresse provocado pelo simples fato de estarmos vivendo em sociedade.

Essa dieta consiste em vários procedimentos, como tocar um instrumento, dançar, participar de grupos que cantam ou simplesmente ouvir música para relaxar. Sons adequadamente selecionados levam pessoas ao equilíbrio orgânico, mental e a ajustes de comportamento.

Músicas em tom menor e ritmos lentos diminuem a capacidade de trabalho muscular.

Acordes ininterruptos abaixam a pressão sangüínea e acordes secos e repetidos elevem-na. Ritmos irregulares do jazz e rock causam a perda do ritmo normal de batidas cardíacas. O rock eleva a pressão do sangue, portanto é nocivo aos hipertensos e, como as pulsações cardíacas afetam o estado emocional, esse estilo provoca tensão e desarmonia espiritual.

Há pessoas que “curtem música pesada” e afirmam que é ótima para aliviar tensões e momentos de raiva. Alguns dançam e gritam enquanto ouvem esses sons em volume máximo. Dizem que extravasam os sentimentos negativos dessa maneira. Na verdade, essa experiência não tem sido comprovada pela maioria dos adeptos da musicoterapia.

A música suave e os sons harmoniosos são os mais indicados e podem se tornar relaxantes, sedativos ou estimulantes, dependendo do ritmo musical. Este relaciona-se com a pulsação cardíaca normal de 65 a 80 batimentos por minuto.

Quando o ritmo acompanha essa pulsação, provoca uma harmonização orgânica e o ouvinte tende a acalmar-se relaxar.

Quando um ritmo musical é mais lento do que os batimentos cardíacos, ocorre uma certa ansiedade e inquietação, um desejo de acelerar o movimento da música; enquanto que os ritmos excessivamente rápidos provocam excitação, porque aceleram as batidas do coração. Músicas que transportam o ser humano ao íntimo de sua própria alma.

Equilibrar-se e relaxar com a música é sinônimo de valorização pessoal. É vontade de adquirir autoconfiança e controle das emoções. É buscar nas experiências sonoras uma vida mais feliz.